8 de março de 2010

Silêncio das minhas palavras

Palavras que de nada servem escrevo
Conheço a sua fraqueza e insignificância
Magoo-me a mim mesmo ao escrevê-las
Mas só assim liberto toda esta ânsia
Em te dar tudo aquilo que te devo.

Porque a ti devo este meu sorriso
A felicidade que todos os dias finjo
As lágrimas que não escorrem
A dor que a mim próprio impinjo
O pesadelo que tornaste em paraíso.

E um dia quando deixar de escrever
Quando baixar os braços e deixar de acreditar
Nesse dia vou ter apenas estes textos
Meros gritos silenciosos que sem nada significar
Alimentaram utopias, fazendo-me sofrer.

1 comentário:

margarida disse...

mais um poema que parece uma parte, um bokadinho apenas do meu dia-a-dia...
mas é mesmo assim...nm smpre podemos ter akilo k queremos e smpre desejámos...se assim fosse ning lutava por ning, nm por coisa alguma.
a vida é assim, um conjunto de obstaculos que temos e teremos de ultrapassar, mesmo k passem por cima de nós...
beijos grndes