28 de fevereiro de 2010
Amor
27 de fevereiro de 2010
Paixão de Verdade
26 de fevereiro de 2010
Carta a um amor secreto n.7
25 de fevereiro de 2010
Sorrisos na Noite
24 de fevereiro de 2010
Luta Perdida
23 de fevereiro de 2010
Raiva de um Coração Despedaçado
22 de fevereiro de 2010
Motivações
A verdade é que preciso de escrever, preciso de libertar o que sinto. E para isto, para conseguir escrever e transparecer aquilo que quero, preciso de sofrer e, acima de tudo, preciso de sonhar. E para sonhar, para continuar a acreditar, preciso de pessoas. Preciso de olhares, de sorrisos, de palavras. Preciso de ter alguém em quem pensar quando me deito, preciso de ter alguém com quem imaginar cenários utópicos, preciso de…não ser amado. Fará isto algum sentido? Tudo isto, este blogue, estas palavras, os poemas, os sentimentos… Talvez um dia encontre a resposta, talvez esteja destinado a não a encontrar.
Stand By Me
21 de fevereiro de 2010
Força Roubada
20 de fevereiro de 2010
Carta a um amor secreto n.6
19 de fevereiro de 2010
Balançando
18 de fevereiro de 2010
Piano - Short Film
Hoje deixo-vos uma curta-metragem que considero simplesmente brilhante.
Interpretem a história à vossa maneira e verão que faz todo o sentido.
Complexidade simples
Aquilo que me parece difícil no amor é aquilo que o precede, e não aquilo que ele é. Porque a partir do momento em que duas pessoas se amam verdadeiramente, a partir do momento em que duas pessoas têm noção de que fazem parte uma da outra, a partir desse momento nada mais importa, e os obstáculos que surgirem, sejam eles quais forem, serão sempre meras pedras no meio do caminho, que com maior ou menor esforço serão deixadas para trás.
O problema é que essas pedras, quando o amor não é tão verdadeiro quanto deveria ser, se tornam em morros gigantes e inultrapassáveis. Mas aí, até aí, os morros não passam de meros mensageiros de um destino já traçado. Benditas pedras, benditos morros.
17 de fevereiro de 2010
Fortaleza
Tento, tanto eu tento, chegar a ti,
Quero mostrar-te tudo o que sinto,
Infelizmente o teu lugar não é aqui,
Não o é hoje, nem o será no futuro.
Mas eu continuo procurando-te,
Lutando por tudo ultrapassar,
Fazendo com que estejas mais perto,
Tentando este sentimento honrar,
Seguindo o meu caminho, amando-te.
Alimentado e consumido pela tua beleza,
Empurrado e enfraquecido pelo teu sorriso,
Assim estou eu, preso na tua fortaleza!
12 de fevereiro de 2010
Mãos dadas
8 de fevereiro de 2010
Tempo demais
Parado no tempo sem ter noção,
Desistindo de sorrir, de viver,
Ignorando a realidade e a razão,
Fechado num cubículo sufocante.
Fechado em ti, no teu sorriso,
Trancado pela chave da utopia,
Crendo em habitar o paraíso
E perdendo tudo a cada dia.
O “tudo” que nunca tive nem terei,
Abdiquei dele para te ter a ti,
Porque acreditava que tu eras esse “tudo”,
Acreditei de tal forma no que senti
Que hoje choro e para sempre chorarei.
Lágrimas que derramo por ter falhado,
Lágrimas que alimentam palavras sucessivas,
Lágrimas que se transformam em poesias,
Lágrimas que te devo, por te ter amado.
7 de fevereiro de 2010
Carta a um amor secreto n.5
No momento em que acordei e te vi a meu lado não queria acreditar. Pensava que tudo tinha sido um sonho, pensava que nada daquilo tinha acontecido, pensava que ia acordar sozinho…quer dizer, eu tinha a certeza que ia acordar sozinho. Que sentido fazia tu estares ali a meu lado? Que sentido fazia tudo ter sido real? Que sentido fazia tudo aquilo? Não fazia nenhum sentido, não era sequer imaginável, não podia ser. E ainda estava eu a tentar acreditar quando tu abriste os olhos. Estavas linda, como sempre estás, mas com uma dose extra de naturalidade. Petrifiquei mal me olhaste. O teu olhar tinha aquilo que eu não sabia explicar o que era, aquilo pelo que eu era capaz de dar a minha vida, aquilo que, e agora percebia, me tinha feito apaixonar por ti. E aí estava o que importava: eu tinha-me apaixonado por ti…mas tu não te tinhas apaixonado por mim. Então porque estavas a meu lado? Porque sorrias?
Continuei petrificado, sem saber o que dizer, o que fazer, o que pensar…até que tu te aproximaste e me deste um beijo. Se tudo não parecia já estranho que chegasse, e tu beijaste-me. Um beijo leve, mas que eu senti tanto. E os teus olhos brilhavam. Que raio era aquilo? Nada parecia ser possível, era demasiada perfeição, era demasiada…felicidade. Não podia ser. Mas na manhã seguinte voltei a acordar contigo ao lado, e na seguinte, e na outra. E foi depois de muitas manhãs que finalmente percebi que nada daquilo era real, mas que o poderia ser. Foi depois de muitas manhãs que finalmente compreendi que tu não estavas ali e que era apenas eu a imaginar-te. Foi depois de muitas manhãs que finalmente cheguei à conclusão de que se lutasse e se acreditasse nos meus sonhos, eles podiam-se tornar reais.
Contacto Físico
Percorre a perfeição que só em ti existe,
Perco-me nos teus recantos, apenas teus,
Sinto que te faço feliz pelo que sorriste,
Mas volto à realidade e o sonho está morto.
Adormeço tentando acreditar que me beijas,
Tanto eu queria que o sonho fosse verdade,
Sei que nunca o será e que nada posso fazer,
Estou destinado a toda esta fatalidade,
Acreditando utopicamente que me desejas.
São contactos sonhados que físicos não serão,
São contactos sonhados que me fazem chorar,
São contactos sonhados que nunca vou abandonar…
São contactos sonhados alimentados pela paixão.
4 de fevereiro de 2010
1 Ano Depois
“Noites de Utopia” são noites de ilusão, noites de dores e lágrimas, noites de sofrimento e tristeza, noites que estão condenadas a esbarrar na realidade. Mas são noites de esperança, noites de sorrisos e fantasias, noites de alegria e perfeição, noites que serão sempre as grandes responsáveis por eu continuar a acreditar no destino, na felicidade e, acima de tudo, no amor. Estas noites são preenchidas por sentimentos, por emoções, por mágoas de um coração destroçado, por palavras de um eterno apaixonado. Mas no final são estas noites que me preenchem a mim e não eu que as preencho. É essa a sua força.
Este espaço, que num ano já viu passar por si tantas coisas más e boas, é o meu recanto. É aqui que sou quem realmente sou, sem me esconder, sem disfarçar sentimentos. É também aqui que as palavras ganham força e transparecem emoções, é aqui que eternizo aquelas pessoas que são importantes, pois em cada poema, em cada texto e em cada carta, existirá sempre um pouco de todos os que fazem ou fizeram parte da minha vida.
Por isto, e porque “noites de utopia” não seriam sem que essas pessoas existissem, devo um “obrigado” a todos, inclusivé àquelas pessoas que nem sequer sabem que este blogue existe, pois se calhar são essas as mais responsáveis pelo que escrevo.
2 de fevereiro de 2010
Para ti
Hoje vou escrever para ti. Sim, para ti. Deves estar a achar estranho, mas porque não? Todas as noites escrevo para alguém e todas as noites tu lês isso que eu escrevo. E sabes uma coisa? Grande parte das coisas que escrevo são para pessoas que nem sequer me conhecem, e tu, depois de leres tanta coisa, já me conheces tão bem que mereces, mais que ninguém, que te escreva.
Todas as noites quando coloco aqui um post no blogue tenho esperança de que tu vás a correr ver aquilo que postei. Até tenho esperança, imagina só, que aquilo que escreva te deixe a pensar e te faça ver a vida de maneira diferente. Mas sabes qual é a minha maior esperança? É que enquanto estás a ler um poema, um texto ou uma carta o teu coração esteja a bater mais devagar e estejas a sentir aquilo que escrevi. Porque é esse o objectivo da minha escrita: elevar emoções e sentimento em ti.
Okay, eu tenho noção que provavelmente estas esperanças não têm razão de ser. Mas se há coisa que eu já aprendi na vida é que temos que acreditar, porque a vida, tal como o amor, é isso: acreditar. Acreditar em nós, acreditar no destino e acreditar que tudo é possível, mesmo que não o seja. Porque se não é possível na vida real é possível nos sonhos, e às vezes isso é suficiente.
E afinal, para que é que servem os sonhos se não é para isso? Tal como disse António Gedeão: “O sonho comanda a vida.” Serve-te disso.
1 de fevereiro de 2010
Original
Diferente de tudo aquilo que temia
Diferente de tudo aquilo que queria.
Quer dizer, diferente daquilo que pensava querer,
Tinha a essência desconhecida que procurava,
Era essa essência, era tudo o que me podia fazer feliz,
Tinha a essência apaixonante que emanava,
Era a perfeição que eu não poderia perder.
Foi no primeiro momento que se marcou tal destino fatal,
Amar aquela que em nada tinha a ver com o mundo
Amar aquela que nunca me poderia vir a amar,
Amar aquela por lhe ter sentimento tão profundo…
Era mais um homem, entre tantos, que amaria a original.