18 de fevereiro de 2010

Complexidade simples

Cada vez mais é assim que vejo o amor: como uma complexidade simples, algo que de tão elementar se torna na maior das complicações. Afinal, o amor é uma “coisa” tão simples. Não é preciso estudar nem aprender, nem é preciso prepararmo-nos. A vida, por si só, dá-nos tudo aquilo que precisamos para amar: estarmos vivos. Mas nós seres humanos, como sempre fazemos quando nos deparamos com alguma coisa fácil, temos que arranjar maneira de dar mil e uma voltas às coisas até estas parecerem problemas insolúveis. É isso que fazemos com o amor.

Aquilo que me parece difícil no amor é aquilo que o precede, e não aquilo que ele é. Porque a partir do momento em que duas pessoas se amam verdadeiramente, a partir do momento em que duas pessoas têm noção de que fazem parte uma da outra, a partir desse momento nada mais importa, e os obstáculos que surgirem, sejam eles quais forem, serão sempre meras pedras no meio do caminho, que com maior ou menor esforço serão deixadas para trás.

O problema é que essas pedras, quando o amor não é tão verdadeiro quanto deveria ser, se tornam em morros gigantes e inultrapassáveis. Mas aí, até aí, os morros não passam de meros mensageiros de um destino já traçado. Benditas pedras, benditos morros.

1 comentário:

margarida disse...

o sentimento de amor é dificil...
mesmo kuando as duas pessoas se amam verdadeiramente...mas é mesmo assim tudo tm de ser dificil na vida!
mas knd so uma pessoa ama a outra verdadeiramente, ai sim é mt complikado ultrapassar tdo e tdos que se possam vir meter na nossa vida...
é o destino ....