2 de fevereiro de 2010

Para ti

Hoje vou escrever para ti. Sim, para ti. Deves estar a achar estranho, mas porque não? Todas as noites escrevo para alguém e todas as noites tu lês isso que eu escrevo. E sabes uma coisa? Grande parte das coisas que escrevo são para pessoas que nem sequer me conhecem, e tu, depois de leres tanta coisa, já me conheces tão bem que mereces, mais que ninguém, que te escreva.

Todas as noites quando coloco aqui um post no blogue tenho esperança de que tu vás a correr ver aquilo que postei. Até tenho esperança, imagina só, que aquilo que escreva te deixe a pensar e te faça ver a vida de maneira diferente. Mas sabes qual é a minha maior esperança? É que enquanto estás a ler um poema, um texto ou uma carta o teu coração esteja a bater mais devagar e estejas a sentir aquilo que escrevi. Porque é esse o objectivo da minha escrita: elevar emoções e sentimento em ti.

Okay, eu tenho noção que provavelmente estas esperanças não têm razão de ser. Mas se há coisa que eu já aprendi na vida é que temos que acreditar, porque a vida, tal como o amor, é isso: acreditar. Acreditar em nós, acreditar no destino e acreditar que tudo é possível, mesmo que não o seja. Porque se não é possível na vida real é possível nos sonhos, e às vezes isso é suficiente.

E afinal, para que é que servem os sonhos se não é para isso? Tal como disse António Gedeão: “O sonho comanda a vida.” Serve-te disso.

1 comentário:

margarida disse...

a minha vida é toda ela um sonho, e ca vivo feliz à minha maneira;)
muito bom este texto