7 de fevereiro de 2010

Carta a um amor secreto n.5

No momento em que acordei e te vi a meu lado não queria acreditar. Pensava que tudo tinha sido um sonho, pensava que nada daquilo tinha acontecido, pensava que ia acordar sozinho…quer dizer, eu tinha a certeza que ia acordar sozinho. Que sentido fazia tu estares ali a meu lado? Que sentido fazia tudo ter sido real? Que sentido fazia tudo aquilo? Não fazia nenhum sentido, não era sequer imaginável, não podia ser. E ainda estava eu a tentar acreditar quando tu abriste os olhos. Estavas linda, como sempre estás, mas com uma dose extra de naturalidade. Petrifiquei mal me olhaste. O teu olhar tinha aquilo que eu não sabia explicar o que era, aquilo pelo que eu era capaz de dar a minha vida, aquilo que, e agora percebia, me tinha feito apaixonar por ti. E aí estava o que importava: eu tinha-me apaixonado por ti…mas tu não te tinhas apaixonado por mim. Então porque estavas a meu lado? Porque sorrias?

Continuei petrificado, sem saber o que dizer, o que fazer, o que pensar…até que tu te aproximaste e me deste um beijo. Se tudo não parecia já estranho que chegasse, e tu beijaste-me. Um beijo leve, mas que eu senti tanto. E os teus olhos brilhavam. Que raio era aquilo? Nada parecia ser possível, era demasiada perfeição, era demasiada…felicidade. Não podia ser. Mas na manhã seguinte voltei a acordar contigo ao lado, e na seguinte, e na outra. E foi depois de muitas manhãs que finalmente percebi que nada daquilo era real, mas que o poderia ser. Foi depois de muitas manhãs que finalmente compreendi que tu não estavas ali e que era apenas eu a imaginar-te. Foi depois de muitas manhãs que finalmente cheguei à conclusão de que se lutasse e se acreditasse nos meus sonhos, eles podiam-se tornar reais.

1 comentário:

margarida disse...

tudo poderá se tornar real se tu o quiseres
basta quereres e do nada tens akilo k tns nos sonhos em mundo real ...apenas tens k lutar e dizeres akilo k realemnte sentes a tempo...antes k seja tarde de mais
beijos***