E quando finalmente me apercebi disto pensei, mergulhei-me em reflexões, e tentei perceber se te tinha mostrado o que sentia. Tentei perceber se tudo o que tinha feito te tinha mostrado o quão especial eras. Tentei perceber se tudo o que tinha feito significava algo para ti. Mas nada concluí, excepto que tu eras diferente de todas as outras raparigas, excepto que tu eras a primeira rapariga que eu, por mais que me esforçasse, não compreendia. Eras aquela que eu tinha procurado e que nunca tinha encontrado. Eras aquela que, lutasse eu o que lutasse, nunca teria nos braços. Eras aquela…
31 de janeiro de 2010
Carta a um amor secreto n.4
E quando finalmente me apercebi disto pensei, mergulhei-me em reflexões, e tentei perceber se te tinha mostrado o que sentia. Tentei perceber se tudo o que tinha feito te tinha mostrado o quão especial eras. Tentei perceber se tudo o que tinha feito significava algo para ti. Mas nada concluí, excepto que tu eras diferente de todas as outras raparigas, excepto que tu eras a primeira rapariga que eu, por mais que me esforçasse, não compreendia. Eras aquela que eu tinha procurado e que nunca tinha encontrado. Eras aquela que, lutasse eu o que lutasse, nunca teria nos braços. Eras aquela…
30 de janeiro de 2010
Porque choras?
Tens medo de ser amada
Tens medo de magoar
Tens medo de ser abandonada
Tens medo de abraçar
Tens medo de estar apaixonada
Tens medo de chorar
Tens medo de ficar sem nada.
Medo que te impede de viver
Medo que só te faz sofrer
Medo que tens que perder.
Afinal porque choras
Quando só queres sorrir?
Afinal porque imploras
Que eu te deixe partir?
29 de janeiro de 2010
Feitiço
Pela doçura dos seus lábios, pelo seu falar,
Enfeitiçado desde o primeiro momento, sem querer,
Por toda a sua beleza, por todo o seu ser.
Maldito feitiço que o amor me lançou,
Destinou-me a amar e a não ser amado,
Fez com que meu coração sofresse,
Levou-me a sentir sozinho, abandonado,
Apenas tristeza e mágoa ele me mostrou.
Mas bendito seja esse feitiço de dor,
Que me destinou a chorar sem parar,
Que fez com que mergulhasse em sonhos,
Trouxe-me a infelicidade mas fez-me acreditar
Que não são precisas duas pessoas para existir amor.
Amor: um defeito e uma virtude
O amor tem um grande defeito: é difícil, quiçá impossível, de disfarçar. E por mais que tentemos manter esse sentimento como apenas nosso acabamos por o revelar num olhar, num sorriso, na forma como usamos as palavras, na maneira como mudamos quando temos a pessoa amada por perto. Coisas tão simples que fogem ao nosso controlo, coisas tão simples que tantas vezes nos desmascaram.
Tal como me disseram uma vez: quando amamos é como se tivéssemos um íman, que mais tarde ou mais cedo vai atrair para nós as atenções daqueles que temos à volta e, consequentemente, nos leva a admitir qual o “objecto” do nosso amor.
Mas o amor também tem uma grande virtude: faz-nos ser felizes. A verdade é que o amor nos faz tão felizes que nos torna irracionais, e isso devolve-nos aquilo que cada vez mais mostramos menos: a nossa humanidade. É que quando somos irracionais, quando fazemos as coisas sem sequer pensar nas consequências, somos nós mesmos. Somos nós enquanto seres únicos e independentes; somos nós sem sermos condicionados por ninguém; somos simplesmente aquilo que somos. E é aqui, depois de tudo isto, que surge o mais puro romantismo. Aquele que não se vê em filmes nem se lê em livros. Aquele romantismo que nos faz apaixonar, verdadeiramente.
27 de janeiro de 2010
26 de janeiro de 2010
Vou estar aqui
25 de janeiro de 2010
És aquela
24 de janeiro de 2010
Be That Woman
"Uma mulher bonita não é aquela de quem se elogiam as pernas ou os braços, mas aquela cuja inteira aparência é de tal beleza que não deixa possibilidades para admirar as partes isoladas." Séneca
23 de janeiro de 2010
Carta a um amor secreto n.3
Até que tu apareceste. É incrível como uma pessoa pode ser tão importante, tão determinante e provocar tanta mudança, sem sequer se aperceber. Foi o que aconteceu contigo. Não precisaste de me dizer uma palavra nem de me lançar um olhar, não era preciso. Bastou o teu sorriso e tudo mudou. O mundo que conhecia deixou de fazer sentido e as poucas certezas que tinha deixaram de o ser. Apercebi-me que só estava a contribuir para a minha deterioração. Apercebi-me que a vida era bem mais do que aquilo que eu pensava.
E agora estou sozinho, perdido no sonho que não passa disso mesmo, preso à utopia que tu representas. E estou esquecido, se é que alguma vez fui lembrado. Mas sabes, estou feliz. Feliz por ter mudado, por ter crescido, por ter lutado…feliz por te ter conhecido.
22 de janeiro de 2010
Esperando
21 de janeiro de 2010
20 de janeiro de 2010
É assim o amor
O amor é, sempre foi e sempre será um sentimento indescritível. No entanto não será por saber que não há uma definição certa que as pessoas a deixarão de procurar. E afinal o amor é isso, é o não saber, é a dúvida, é a vontade de descrever um sentimento que por ser tanto não pode ser traduzido em palavras, textos, nem poemas. Para mim o amor é um olhar, um sorriso, um “olá”, um nada que significa tudo, uma contradição obrigatória.
Mas existem também as paixões. Uns dizem que são uma ampliação do amor, que são um sentimento passageiro, que são como uma doença que nos corrói. Para mim a paixão é um complemento do amor. Não consigo imaginar um amor verdadeiro sem paixão, sem palavras de ternura, sem atitudes inesperadas, sem mimos, sem gestos que mostrem o quão especial é a pessoa que temos ao lado. Não consigo também imaginar um amor verdadeiro sem dores, sem dúvidas e sem imperfeições. É assim o amor.
19 de janeiro de 2010
Morre
18 de janeiro de 2010
Paixões assolapadas
17 de janeiro de 2010
15 de janeiro de 2010
Carta a um amor Secreto n.2
Terei errado? Por ter visto em ti tudo o que procurava, por ter visto em ti tudo o que precisava, por ter visto em ti tudo? Tu és esse tudo, nunca duvidei disso. És a rapariga dos contos de fadas que só existe em filmes e em livros de encantar. És a princesa abandonada que precisa de ser confortada. És o sonho tornado realidade. Mas não és, nem nunca serás, a minha realidade. E não me recrimino por isso. Sei que serás a realidade de alguém, e sei que esse alguém será o teu sonho tornado realidade, porque tu o mereces, mais que ninguém.
E um dia, quando passar a teu lado e tu nem sequer me reconheceres, eu sei que poderei contemplar o teu sorriso e isso ser-me-á suficiente para continuar a acreditar na perfeição e, acima de tudo, ser-me-á suficiente para conseguir continuar a acreditar no amor.
13 de janeiro de 2010
Caixa de segredos
12 de janeiro de 2010
Sem saber*
Sem saber se devo sorrir, chorar ou voltar a adormecer,
Às vezes queria isso, adormecer, não acordar mais,
Evitava tanta dor, tanto sofrimento, tantas coisas más,
Evitava também alegrias, é certo, mas para quê ser feliz?
Para quê ser feliz quando não tenho o que mais quero?
Para quê ser feliz quando na realidade sinto o mundo a desabar?
Para quê ser feliz quando a verdade é que mereço sofrer?
Questiono o mundo em que vivo, tudo o que vejo, tudo o que sinto,
Não sei já o que é real e o que não passa de um mero pesadelo,
Se tudo fosse pesadelo queria acordar, quer dizer, quereria?
Nada sei, nunca soube, nem sequer quero saber…para quê?
Deixar o mundo que tenho e esperar por felicidade? Felicidade pura?
Eu sei que é ilusão, mas tudo na minha vida o é…sempre o foi.
*Primeiro poema que escrevo sem rimas. Afinal, poesia não se trata de rimar.
11 de janeiro de 2010
Os amados
Há pessoas que nascem para ser amadas. Para quem amor não é um sentimento recíproco, mas sim um sentimento que os outros sentem e que essas pessoas apenas contemplam. Conheço pessoas assim. Pessoas para quem não interessa quem têm ao lado, desde que essa pessoa sinta amor. E afinal, quem de nós não quer ser amado? Quem de nós não quer deixar de ser um pouco do mundo e passar a ser o mundo de alguém? No entanto não é essa a questão. É que gostarem de nós é fácil, nem sequer é preciso fazermos nada. Basta sermos aquilo somos, sem medos e receios, e alguém irá gostar de nós, quiçá amar-nos. O mais difícil é amar. Amar é que é o sentimento que coloca qualquer um à prova.
Mas as pessoas de que falo, as que foram feitas para serem amadas, são felizes. Talvez até sejam mais felizes do que eu, do que tantos outros que amam e sofrem por amar. É que para essas pessoas não chega o amor de um, nem de dois. Essas pessoas têm que ter a certeza que se deixarem de ser amadas aqui, podem pegar nas suas coisas e irem ser amadas ali. E se deixarem de ser amadas ali têm outro alguém que as ame, seja onde for.
E sabem uma coisa? Estas pessoas são as responsáveis pela felicidade de muitos, são as responsáveis pelos poemas, pelas cartas e pelos textos, são as responsáveis pelas histórias de encantar e pelos filmes com finais felizes. São as responsáveis pela sinceridade, pela paixão e pelo amor. Mas são também as maiores responsáveis pela dor de corações destroçados pela realidade.
10 de janeiro de 2010
Sofrimento
7 de janeiro de 2010
Amar em silêncio
Sensações demasiado reais que nunca perderei,
Guardo em mim cada sorriso, cada momento,
Guardo em mim todo este enorme sentimento,
Algo com que para sempre viverei, eu sei…
Guardo em mim cada recordação de te amar.
E continuo a amar-te neste silêncio que me sufoca,
Escondendo todo este meu desejo constantemente,
E continuo a querer-te aqui a meu lado,
Sei que é algo que quererei eternamente…
E continuo a acreditar que o teu coração me evoca.
Mas estou perdido, abandonado, sozinho, assim…
Vivendo no sonho de te poder ter novamente
Para te mostrar tudo o que sinto, apaixonadamente…
Mas se tu quiseres isto pode ser o início…e não o fim.
6 de janeiro de 2010
Os amantes
Há pessoas que nascem para amar, pessoas que se dedicam de tal forma ao amor que constroem a sua felicidade em torno de sonhos utópicos, pessoas que mesmo sofrendo por amor não abdicariam dessa dor por nada deste mundo, por saberem que o simples facto de amarem as torna melhores, mais sinceras, mais verdadeiras. Essas pessoas quando amam fazem-no de alma e coração, sentem o que transparecem e transparecem o que sentem. E quando amam não têm vergonha de o revelar, não têm vergonha de dar as mãos no meio da rua, não têm vergonha de abraçar, beijar, acariciar…não têm medo de amar. Porque tal como se diz “o amor é cego”, cego de preconceitos, de estereótipos, de vergonhas e mentiras.
O amor é um bem tão precioso que tem que ser revelado, e estas pessoas sabem isso. Sabem que se amam têm de declarar o seu amor, mesmo que não sejam amadas. E afinal o que é que isso importa? O amor não tem de ser correspondido para ser amor. E é por saberem isto que essas pessoas quando amam o traduzem das maneiras mais sinceras, sem medo de serem gozadas e sem medo de consequências. E é por isso que essas pessoas adormecem todos os dias com um sorriso, imaginando quem amam a seu lado. E é por isso que essas pessoas acordam todos os dias na ânsia de ver quem amam, mesmo que esse alguém nem sequer saiba da sua existência. E é por isso, por saberem o que é o amor, que essas pessoas são felizes…à sua maneira.
5 de janeiro de 2010
Carta a um amor Secreto n.1
Mas se há coisa que eu amo nesta vida são esses sonhos. Sonhos utópicos, sonhos irreais. Sonhos que me fazem acordar com um sorriso mesmo sabendo que esse sorriso não tem razão de ser. É que ao acordar destruo o mundo perfeito que tenho quando sonho…e qual é a felicidade de acabar com a perfeição? Não deveria ser nenhuma, eu sei. Mas aquele sorriso quando acordo é um sorriso que transmite tanta coisa que não me posso livrar dele. É um sorriso de esperança, de fé, de dor, de paixão, de amor, de alegria, de tristeza, de saudade, de realismo…é só um sorriso, mas é tudo…tudo tal como tu és, mesmo que não o sejas aqui a meu lado, mesmo que não o sejas sequer perto de mim.
E sabes, amanhã vou voltar a sonhar contigo, e depois de amanhã, e depois de depois de amanhã. E vou voltar a acordar com aquele sorriso. E depois, quando a noite chegar vou voltar a escrever-te, mesmo sabendo que tu nunca lerás as minhas cartas.
Afinal, tu nem sequer existes…és apenas uma miragem no meu mundo de imperfeições.
4 de janeiro de 2010
Finjo
2 de janeiro de 2010
Murmúrios no vazio
Murmúrios em que quero acreditar,
Murmúrios de esperança na felicidade,
Murmúrios que um dia vão acabar,
Murmúrios que alimentam meu coração.
São murmúrios que em mim elevam
A força para continuar a sorrir,
São murmúrios que nunca me negam
Aquilo que nunca lhes poderei pedir.
Desses murmúrios faço isto,
Meros poemas, sem qualquer distinção,
E destes poemas não desisto,
Por serem meu alicerce…sempre o serão!