6 de janeiro de 2010

Os amantes

Há pessoas que nascem para amar, pessoas que se dedicam de tal forma ao amor que constroem a sua felicidade em torno de sonhos utópicos, pessoas que mesmo sofrendo por amor não abdicariam dessa dor por nada deste mundo, por saberem que o simples facto de amarem as torna melhores, mais sinceras, mais verdadeiras. Essas pessoas quando amam fazem-no de alma e coração, sentem o que transparecem e transparecem o que sentem. E quando amam não têm vergonha de o revelar, não têm vergonha de dar as mãos no meio da rua, não têm vergonha de abraçar, beijar, acariciar…não têm medo de amar. Porque tal como se diz “o amor é cego”, cego de preconceitos, de estereótipos, de vergonhas e mentiras.

O amor é um bem tão precioso que tem que ser revelado, e estas pessoas sabem isso. Sabem que se amam têm de declarar o seu amor, mesmo que não sejam amadas. E afinal o que é que isso importa? O amor não tem de ser correspondido para ser amor. E é por saberem isto que essas pessoas quando amam o traduzem das maneiras mais sinceras, sem medo de serem gozadas e sem medo de consequências. E é por isso que essas pessoas adormecem todos os dias com um sorriso, imaginando quem amam a seu lado. E é por isso que essas pessoas acordam todos os dias na ânsia de ver quem amam, mesmo que esse alguém nem sequer saiba da sua existência. E é por isso, por saberem o que é o amor, que essas pessoas são felizes…à sua maneira.

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