18 de janeiro de 2010

Paixões assolapadas

Pensei ter sonhado mas não sonhei,
Era a realidade que tinha perante mim,
Pensei ter gritado mas não gritei,
Era o som da dor que marcava o fim,
Pensei ter-te beijado e beijei,
Era o beijo que dizia que não e que sim.

E julguei ter-te a meu lado por momentos,
E acreditei que em ti tinha despertado emoções,
E achei que partilhávamos sentimentos,
E errei ao fazer tão falsas e irreais deduções.

Confuso com o tudo que de nada passou,
Perdido na utopia que naquela noite acabou,
Sozinho na mágoa que em mim ficou,
É assim, sem saber, que hoje estou.

Entendo o porquê de lágrimas choradas,
Luto para que estas parem de escorrer,
Queria acreditar em paixões assolapadas,
Mas não acredito que te irei esquecer.

1 comentário:

Anónimo disse...

tudo ficará na memória, os maus momentos e os bons ...
é preciso é acreditar nakilo que se tem e por akilo k se luta...
a nossa vida nao passa de um mero sonho, em que um dia iremos acordar e encarar a verdadeira realidade...
so espero que esse dia seja bem tarde, pk ai sim vamos sofrer e mto...
beijos
margarida