4 de novembro de 2015

À mulher da minha vida #8

Há muito tempo que não te escrevo e hoje parei um pouco para pensar numa razão para isso. A verdade é sempre precisei de ti na minha vida, sempre tive que me fechar sobre mim mesmo e escrever-te, mesmo que tu não existas sem ser na minha imaginação.

Tu és a única coisa que me acompanhou durante todos estes anos, mesmo com as mudanças brutais na minha vida, mesmo com as mudanças que me levaram a ser o que hoje sou. Sempre, desde que me lembro, que te tenho a ti, no entanto és tanto um porto de abrigo como um porto de desespero e creio que seja esta a razão de me ter afastado de ti ultimamente.

Mas continuo a amar-te, como amarei sempre. Por tu seres a mais especial de todas as mulheres e a única que me faz sorrir mesmo sem estares aqui, junto a mim. Amo-te por ter esta necessidade de amar, mesmo sem saber quem és nem se algum dia te vou conhecer. E amo-te por me teres acompanhado todos estes anos e por continuares aqui agora. Por seres esta voz interior que me faz perseguir os meus sonhos.

Não tens que aparecer. Já fizeste mais por mim, sem sequer existires, que qualquer pessoa irá fazer. No entanto se decidires fazê-lo, se decidires ser a mais amada de todas as mulheres pelo homem que farás o mais feliz de todos os homens, irei agradecer-te todos os dias. Deixa-me agradecer-te…