28 de março de 2010

Carta a uma amor secreto n.11

Tenho saudades, mesmo sabendo que não as devia ter. Tenho saudades de todos aqueles momentos estranhamente imperfeitos, aqueles momentos em que tudo era inesperado, aqueles momentos que terminavam tão rápido. E tenho saudades de toda aquela sinceridade que nem sequer tenho a certeza que existiu. Tenho saudades daqueles teus sorrisos. Tenho saudades daquele mundo que durou tão pouco. E mesmo não querendo continuo a culpar-te por tudo aquilo, pelo fim antecipado de uma felicidade tão pura, pela morte de um sonho que se tornou real.
E sabes, alcançaste-me. E só tu o conseguiste fazer. Foste alguém com um poder tão grande sobre mim, um poder tão avassalador, que a certa altura podias pedir-me tudo que eu atravessaria meio mundo para te dar o que desejavas. Porque para mim tu eras o mais importante. Não importavam as discussões com quem quer que fosse, não importava mais nada, apenas tu. Mas foram tantos erros. Foram demasiadas dores, demasiadas lágrimas, demasiadas desilusões. Mas nunca, mesmo depois de tudo o que aconteceu, foi demasiado amor. Porque valeu a pena, por cada segundo em que as nossas mãos se tocaram, valeu a pena…

1 comentário:

Anónimo disse...

tenho saudades :'(