4 de março de 2010

Dias Cinzentos

O nevoeiro paira sem cessar,
Esconde rostos cheios de maldade,
Esbate corpos marcados pela fatalidade,
Mergulha os seres desesperados de verdade,
Mata tudo e todos, tem que matar.

E sorrisos perdem-se para sempre,
Lágrimas tomam conta deste universo,
A tristeza consome os corpos, já mortos,
Corpos que queriam felicidade e têm o inverso,
Numa sociedade podre desde seu ventre.

Mas a esperança mantém-se intocável
Naqueles que da vida tudo sabem sem saber,
Mas a esperança mantém-se imensurável
Nos poetas, esses que nunca a irão perder.

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