11 de março de 2010

Acordado

Lágrimas escorrem por uma face ferida,
Marcam os trilhos já percorridos pela dor,
Recordam histórias de ódio e de amor,
Provocam palavras gritadas com fervor,
Corroem uma alma para sempre perdida.

São lágrimas de sangue que não param,
São gritos de um coração morto à partida,
São súplicas de uma criatura esquecida,
São golpes profundos que não saram.

E ele sofre mas mantém-se acordado,
Não fecha os olhos com medo de morrer,
Sabe que o pouco que tem irá perder,
Tem noção que sempre irá sofrer,
Mas mesmo assim não quer ser ajudado.

2 comentários:

margarida disse...

possa...que poema forte...
muito frio !!!
beijos

margarida disse...

tao menino daniel o poema de ontm?
aiii n te baldes...