17 de outubro de 2010

Vozes Ocas

Elas fazem-se ouvir ao nada dizerem,
São apenas ruídos constantes e ensurdecedores,
São vozes que vozes nem deveriam ser,
Sons emitidos por homens que não passam de impostores,
Poluição que permanecerá imparável até eles morrerem.

E eu espero ansiosamente pela morte desses vadios
Para que finalmente o silêncio possa existir,
No dia em que eles partirem eu poderei sorrir
E recuperarei os anos que por mim passaram vazios.

Vozes ocas que não têm qualquer significado,
Vozes inúteis que me deixaram quase esgotado,
Vozes maldosas que de mim fizeram um ser amaldiçoado
E vozes que ao cessarem me deixaram finalmente ser amado.

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