1 de julho de 2010

Suores

Fios de suor escorrem pelo meu corpo
Enquanto a minha garganta fica cerrada
Sensações que disfarçam que estou morto
Sensações que recordam a dor passada.

E as lágrimas misturam-se com o suor
Confundindo em mim tantas emoções,
E o ódio cresce atenuando o amor
Enquanto esqueço todas as paixões.

É então que acordo acabando com a ilusão,
É então que abro os olhos e o suor não escorre,
Em vez dele derrama-se sangue das minhas feridas,
Em vez de lágrimas misturam-se memórias perdidas,
O meu corpo, flagelado, teima em resistir, não morre,
E eu sobrevivo demente querendo perder a razão.

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