20 de julho de 2010

Sedento de Sangue

O sangue jorra por feridas insaráveis
Criando o pânico a todo o redor,
A multidão grita suja por si mesma,
Todos revelam o seu tamanho terror
Enquanto outros seres sorriem, insaciáveis.

E fortes rios de sangue surgem pela rua,
Destruindo tudo à sua temida passagem,
É o horror criado por ele, à sua imagem,
Por aquele ao qual suplicas, é obra sua.

Mas o derradeiro dia está prestes a chegar,
O dia em que aquele rio encarnado irá secar,
Nesse dia o veneno vai finalmente parar de fluir,
Nesse dia não haverá ninguém, nem para sorrir.

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