8 de maio de 2010

Talvez

Amas-me sem saberes, sem disso teres noção,
Queres-me sem quereres, é a tua maldição,
Desejas-me sem te aperceberes, coisas do coração,
Tens-me sem me teres, pura contradição.

Em mim encontras tudo o que sempre procuraste,
Atinges aquela felicidade que sempre te fugiu,
Em mim está tudo aquilo que sempre amaste
Por eu ser aquele, o único, que nunca fingiu,
Por te fazer esquecer tudo aquilo que já choraste,
Por ser tudo o que alguma vez o teu coração pediu.

E talvez tudo isto não passe de uma mera utopia,
Certamente o será, mas queria nela acreditar,
E talvez tudo isto se torne realidade, tanto eu queria,
Fazendo com que eu deixe finalmente de sonhar.

1 comentário:

margarida disse...

talvez um dia atinja essa felicidade...talvez...