7 de maio de 2010

Carta a um amor secreto n.17

Falhei. E não foi só uma vez, foram muitas, talvez demais. Por ser daquelas pessoas que mesmo fazendo o máximo por não cometer erros acaba por fazê-los e por sentir as consequências, por ser daquelas pessoas que acredita que tudo acontece por alguma razão, por ser daquelas pessoas que mesmo quando lhe acontece o pior consegue sorrir e pensar: “ainda bem que assim foi”. E para além de ser uma dessas pessoas sou ainda uma daquelas que acredita, por mais que a vida mostre o contrário, que a felicidade está ali, mesmo ao virar da esquina. Talvez esteja, e talvez apenas ainda não a tenha alcançado por cometer falhas atrás de falhas, por cair na realidade e no momento a seguir viajar para o mundo da fantasia em que o impossível se torna uma possibilidade. Porque a minha vida é isso, um balançar entre a realidade e a fantasia, um balançar entre a crença e a desilusão, um balançar entre o ódio e a paixão.
Mas sabes o que me custa mais, aquilo que me faz ter ainda mais remorsos por ter falhado? É que falhei contigo. Não uma nem duas vezes. E o pior de tudo é que falhei sem querer falhar, falhei por ser daquelas pessoas, daquelas de que falei acima. É que por vezes temos que errar, temos que fazer algo que sabemos que não é o mais acertado, temos que fazer algo que sabemos que nos vai fazer sonhar ainda mais com o impossível. E há quem consiga fazer isso…mas eu não faço parte dessas pessoas.

1 comentário:

margarida disse...

não digas que falhas-t e k estas smpre a falhar...eu tmb sou dakelas pessoas k pnsa k tudo acntece por alg razão...e continuo a acreditar que talvez um dia....
ainda vivo na esperança, talvez num sonho que nunca mais irei acordar...
falhar faz parte, e com isso consegues com que as pessoas k te conhecem tao bem como eu, vejam k essas falhas não sao meras falhas...

beijo