9 de maio de 2010

Caixão de loucura

O teu corpo encaminha a minha mão
Pelos recantos que formam a perfeição
Criando em mim esta indescritível sensação
Alimentando a esperança do meu coração.

E tornamo-nos um só no silêncio da escuridão
Formamos um “nós” preenchido de paixão
Tudo graças aos estranhos desígnios da atracção
Os mesmos desígnios que levaram à perversão
Levaram ao amor sem qualquer tipo de restrição
Levaram a que fosses minha sem nenhuma submissão
E fizeram com que abandonássemos a solidão.

E assim dei por concluída a minha enorme missão
A de te fazer revelar o teu sorriso sem comparação,
E assim acordo destruindo toda esta ilusão
Deitando-me eternamente no meu caixão,
Sabendo que te marquei, minha maior devoção.

1 comentário:

Anónimo disse...

sem duvida alguma...