28 de abril de 2015

À mulher da minha vida #2

Hoje volto a escrever-te, mas hoje é diferente. Não vou dizer que te amo nem que anseio a cada segundo que surjas na minha. Não vou fazer-te juras de amor eterno nem te vou dirigir palavras de louca paixão. Vou, isso sim, falar-te de uma vida em que ainda não és personagem principal. Vou falar-te de mim.

Sempre fui, desde os tempos em que tenho memória, um incurável sonhador. E se o fui contigo, por te imaginar em cada rosto, por te querer encontrar em cada olhar, fui-o muito mais naquilo que é a minha vida. Sonhei, e continuo a fazê-lo, sobre tudo o que existe. Sonhei com o meu futuro, com projetos que acabei por nunca realizar, com ações que nunca tive coragem de tomar. E decidi, numa das maiores e menos ponderadas decisões da minha vida, que iria deixar de pensar tanto e iria fazer mais.

E é por isto que, se leres aquilo que já escrevi neste blogue e aquilo que escrevo agora, irás perceber o quanto mudei, o quanto cresci. A verdade é que ainda não acabei, sabendo bem que este meu processo para me tornar melhor, para poder ser realmente feliz, está ainda em desenvolvimento. E sabes uma coisa? Penso que tu serás o encerrar desta fase da minha vida.

Provavelmente irás surgir apenas quando eu tiver coragem para tomar atitudes, para agir, sendo tu a minha recompensa por ser capaz de o fazer. E isto é o que me faz querer continuar a lutar, a crescer e a tornar-me melhor. O saber que no final deste caminho que já se prolonga por tantos anos, irá estar a mulher que irá fazer de mim o mais feliz de todos os mortais. Prometo-te que não vou parar e que, o mais cedo que conseguir, te irei alcançar!

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