13 de setembro de 2015

O amor é superficial

*este texto deve ser lido como se fosse um adulto revoltado, embebido em lágrimas, a lê-lo.

Tanto que eu já li sobre o amor. E acima de tudo, tanto já escrevi. No entanto, apercebo-me agora, o amor é das coisas mais superficiais que este mundo tem. O amor não é profundo, não é complicado, não é sobre-humano. Muito pelo contrário. O amor é das coisas mais simples que existe.

Porque é que o amor é superficial? Ora, o amor, quando é amor, emana por todos os poros. Se um casal apaixonado passar por ti na rua, tu vais sentir o amor que eles nutrem, ou seja, o amor deles é claro e evidente. Mas o amor também é fácil, porque não precisa de ser pensado. Amor é dizer “amo-te” a meio de uma conversa sobre o tempo e dar um abraço no meio de uma discussão sobre o jantar.

E outra coisa que concluí é que sobre o amor não se escreve. Sobre o amor faz-se. Porque isso que é o amor é demasiado simples para ser complexado com palavras, textos e teorias. O amor é um sorriso, uma lágrima, um olhar, um toque… o amor é tudo, mesmo tudo, mas não é isto. Não é este texto, nem as centenas de cartas que escrevi. Não é nenhum poema, nem nenhum dos meus textos. Amor é isto, que me preenche o coração e que te preenche o teu. Já te apercebeste?

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