7 de agosto de 2009

Procuro-te

Por entre a escuridão da noite procuro teu rosto,
Deparo-me com o vazio a que já me habituei,
Acabo por desistir de tal inútil e dolorosa missão,
Desistindo de tudo o que sempre desejei,
E deixando-me corroer por tão grande desgosto.

Mas é então que a tua luz brilha em mim,
É então que o teu sorriso me preenche,
Sinto que do meu corpo não faço mais parte,
Tudo o que conheço abate-se como uma avalanche,
E eu fico confuso, perdido, sozinho assim.

Sei que na noite seguinte tudo esquecerei,
Sei que depois de voltar a mim tudo entenderei,
Sei que este sonho é a vida que agora tenho,
Sei que tudo o que tenho nem sempre terei,
Sei que sou feliz, sei que sorrio, isso sei.

1 comentário:

Anónimo disse...

bem este é dakeles poemas k deixa as pessoas a reflectir...está mto bonito, fantástico!
tu ja sabes do knto eu gosto do k tu escreves:D
muitos beijinhos
Margarida